Portal Direito da Comunicação Direito da
Comunicação

Portal Direito da Comunicação

Portal Direito da Comunicação

Internet

CEO do Google depõe no Congresso dos EUA sobre transparência e uso de dados

por Ericson Scorsim

dez 13, 2018

O CEO do Google, Sundar Pichai, testemunhou perante a Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos sobre práticas empresariais em relação à privacidade dos dados pessoais dos usuários, parcialidade na divulgação de informações e notícias de conteúdo político. Bem como as práticas de financiamento político, a localização dos usuários, e discursos de ódio, na plataforma do Youtube, a transparência nos mecanismos de busca, através dos algoritmos.
Sobre a localização do usuário, foram questionadas as práticas embutidas nos aparelhos celulares, com sensores embutidos capazes de detectar a temperatura do ambiente, índices de vento, movimentação, entre outras métricas, para saber se o usuário encontra-se em ambiente interno (dentro de edifícios e/ou casas), ou em ambientes externos, como metrôs, carros, entre outros.
Igualmente, foi perguntado a respeito das práticas da companhia em relação ao email, bem como o armazenamento em nuvem. Se os dados pessoais dos usuários do email são expostos para terceiros.

Segundo Sundar, não há evidência de vazamento de dados

Também foi questionada sobre exposição indevida de informações pessoais de mais de 52 milhões de usuários para desenvolvedores de aplicativos. O Google disse que não há evidência da existência deste tipo de vazamento de dados.
Também foi questionado a respeito de parcerias comerciais do Google na China. O projeto denominado Dragonfly poderia ser utilizado como mecanismo de busca para promover a censura online e vigilância, segundo organizações de direitos humanos.
Outra questão refere-se à melhoria da transparência nos mecanismos de busca, email e produtos do Google para os usuários. Segundo um dos deputados, o Google deveria adotar melhoras práticas de atendimento e esclarecimento dos usuários sobre seus produtos e serviços.
O Google, em sua resposta, disse que a companhia está utilizando mecanismos de machine learning para a identificação e a retirada de conteúdos terroristas na plataforma do Youtube. Relatou, igualmente, que há a opção do usuário não compartilhar sua  localização. Igualmente, informou que a plataforma é neutra do ponto de vista político, assegurando a liberdade de expressão de todos.
Veja a audiência completa no vídeo abaixo (em inglês):